Adultos precisam tanto das vacinas como as crianças

Como sabemos, as vacinas são responsáveis pelo aumento da idade média da população brasileira, afinal em breve, será possível uma grande quantidade de indivíduos, acima dos 70 anos. Lógico que alimentação adequada, atividade física constante, controles periódicos e uma vida social equilibrada, são importantes, mas aqui nossa função é chamar a atenção para a carteira de vacinas atualizada.

Grande exemplo, o tétano e a coqueluche são 2 doenças que mesmo que o indivíduo, teve a doença, 10 anos depois, ele já não tem a proteção imunológica ideal, para protege-lo de uma situação, aí entra o conceito de possível portador, que este indivíduo pode ser, no caso da coqueluche, e ele pode estar transmitindo o agente (Bordetela) para uma criança, ainda não protegida. Portanto a partir dos 20 anos de idade todas as pessoas devem se vacinar, para evitar a doença, não nos adultos, mas nos pequenos. O tétano tem outra epidemiologia, a bactéria está no meio ambiente, e sua toxina é responsável, pela doenças, a prevenção de cortes e acidentes, que podem ocorrer, levam à doença e não a transmissão direta entre pessoas. A revacinação a cada 10 anis é importante, durante toda a vida.

A meningite bacteriana é outro exemplo, os meningococos, estão presentes entre pelo menos 20% dos adultos jovens (que não ficarão doentes), porém podem transmitir a crianças e idosos, ainda não vacinados. As crianças geralmente tem os pneumococos em sua garganta, e pode ser responsáveis pela transmissão aos idosos e outros com comorbidades, adquirindo doenças pneumocócicas invasivas (pneumonias, meningites, sépsis). Estas crianças também transmitem com mais facilidade a gripe (influenza).

Aqui citamos algumas situações que podem ser prevenidas pela vacinação em dia, completando chamamos atenção para as pessoas com a imunidade afetada, por comorbidades (asplênicos, diabéticos, asmáticos, outros) assim como indivíduos em tratamentos que afetam a imunidade, transplantados, em tratamento de câncer, cardíacos, renais crônicos) e algumas situações especiais (como as gestantes).

Vale lembrar, nos controles periódicos, hoje temos a necessidade de levar a carteira de vacinas ao médico ou clínica de vacinas, para uma análise, por que novas vacinas estão entrando na rotina e nem sempre o leigo, sabe da importância delas.

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