Entrevista exclusiva! Almir Sater e Renato Teixeira falam sobre a importância de MS para a música e contam o que significa celebrar a vida
Não é fácil encontrar um show que agrade, divirta e emocione a todas idades. Mas ele existe sim e o nome é “Tocando em frente”, com Almir Sater, Sergio Reis e Renato Teixeira. O trio esteve no último sábado em Dourados e trouxe uma agradável noite para os presentes.
Os amigos que tem em comum a paixão pela música conseguem transmitir em cada nota a verdade que existe no som da viola. Além disso são capazes de fazer rir com dancinhas e histórias divertidas que contam entre uma canção e outra. E também provocam lágrimas nos olhos dos mais detalhistas que são conduzidos por uma viagem no tempo, por meio das letras que tocam a alma.
Durante o show, os três fizeram questão de destacar o quanto gostam de Dourados. Almir Sater lembrou que morou aqui nos anos 60 e tem parentes na cidade. Renato Teixeira disse que é praticamente um douradense. E Sergio Reis afirmou que já perdeu as contas de quantas vezes veio para a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
A Revista Celebrar fez uma entrevista exclusiva com Almir Sater e Renato Teixeira, numa conversa descontraída os dois confessaram que “Tocando em frente” é a música que mais gostam do repertório do show. “É a nossa marca, é o nome do show, nossa parceria mais marcante”, declarou Almir.
Eles contaram que se uniram porque são parceiros de música. “Sempre quisemos fazer isso. Foi uma união muito natural”, afirmou Renato.
“Sergio me levou para fazer novelas , fizemos muitos shows juntos, Sergio e Renato gravaram um disco juntos chamado Amizade Sincera e eu recentemente gravei um CD com Renato Teixeira. Então eu ia montar um show só com o Renato e o Serjão ia ficar de fora? Eu não podia separar, por isso, juntamos”, explica Sater.
Almir também falou da Importância de Mato Grosso do Sul para a música sertaneja e acredita que música brasileira não é só samba. “A primeira fusão da música brasileira com a música paraguaia se chama chalana, foi feita à beira do rio Paraguai, esta é a primeira contribuição dessa região. Que traz a latinidade para a música Tem gente que diz que a música brasileira é o samba, há controvérsia. Eu acho que samba é a música do Rio de Janeiro, música brasileira é mais ampla. Música brasileira é a caipira, de viola”.
Fizemos questão de perguntar o que eles acham que é CELEBRAR A VIDA, veja as respostas:
Renato Teixeira: Cantar, tocar, compor, namorar, viajar, criar os filhos, brincar com os netos, comer peixe frito.
Almir: Continuar produzindo. Se está produzindo é porque estamos vivos. Deixa viver!
Reportagem: Miriam Névola e Anderson Zanata