É fundamental uma atenção à imunização nos imunocomprometidos

Nos últimos anos a prevenção vem ganhando espaço, afinal por causa dela, estamos vivendo mais e com qualidade, dados demográficos, mostram que ganhamos décadas de vida com qualidade devido, mais atenção a atividade física, boa alimentação e prevenção de doenças infecciosas pelo uso das VACINAS. Logicamente outras variáveis também colaboraram, tais como a tecnologia da área médica, facilitando diagnósticos com maior eficiência e rapidez.

Mas um ponto é marcante, a Saúde hoje tem muito mais atenção às pessoas cujo sistema imunológico, está de alguma forma com menor eficiência, por vários motivos, o mais básico é a imunossenescência, fenômeno natural de perda de qualidade ao responder pela proteção do organismo contra ação de microorganismos invasores. Mas com o avança da Medicina, muitas doenças crônicas são mais rapidamente reconhecidas, e tratadas, algumas delas incluem medicamentos que precisam inibir a ação das defesas (por exemplo, no tratamento de câncer, doenças autoimunes, transplantados, DPOC, doenças reumáticas, e outras) são milhares de pessoas que não respondem bem à vacinação, pela ineficiência de sua imunidade, entre eles idosos, mas também não só pela idade, precisam de vacinas diferenciadas para melhor proteção.

Estes imunobiológicos muitas vezes precisam proteger estas pessoas, não apenas evitando a doença, mas mitigando as possíveis consequências da doença (exemplo, gripe) em pessoas que tem cardiopatias, pneumopatias, HIV, transplantados, que fazem tratamento de câncer, etc) procurando evitar que estes pacientes, sejam hospitalizados, ou que tenham sequelas e até protegendo contra a morte.

Estas novas vacinas, foram estudadas pelas grandes farmacêuticas com o intuito de oferecer, melhor proteção a quem não está com a imunidade em perfeitas condições, através de caminhos que estimulem o sistema imune, a responder com mais eficiência seja por mais Antígenos presentes na dose, seja pela utilização de novos adjuvantes para apresentar de diferentes formas o antígeno ao indivíduo, e que os elementos da imunidade consigam combater melhor estes agentes, que são mais facilmente enfrentados nas pessoas mais jovens, ou que não possuem comorbidades, e respondem de forma mais eficiente a eles.

Hoje existem vacinas diferenciadas para os mais idosos, como por exemplo, vacina contra a gripe, vacina contra doenças pneumocócicas invasivas, vacinas contra doenças meningocócicas invasivas, que foram autorizadas e registradas pela ANVISA para uso no Brasil, que podem ser mais eficazes nestas pessoas.

Devemos alertar que pessoas portadoras de certas situações clínicas, por exemplo, cardiopatas, pneumopatas, em tratamento de câncer, transplantados, e que tenham outros tipos de imunocomprometimento, podem ter complicações de suas comorbidades (diabéticos, por exemplo) por conta de uma gripe ou uma virose, que leve a descompensação de sua doença de base, podendo levar a hospitalização, até a necessidade de utilização de uma unidade de terapia intensiva, que aumenta outros riscos, como perda de mobilidade temporária e outras complicações.

Na dúvida converse com seu médico de confiança, para evitar surpresas futuras, porque hoje muitas vacinas muito mais modernas em relação ao passado, estão presentes no mercado e nem sempre esta informação chega de forma eficiente a todos, principalmente com as famosas “fake News” que tem atrapalhado muito a todos que necessitam de vacinas e não sabem que podem se beneficiar desta medida simples e eficaz para viver mais e melhor.


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